São Caetano

São Caetano tem volta às aulas tranquilo e com famílias aprovando o fim do uso do celular nas escolas

O primeiro dia de ano letivo em São Caetano do Sul foi de tranquilidade, mesmo com a novidade da proibição da utilização do celular em ambiente escolar para os 21 mil alunos matriculados na rede municipal.

Bruna Gonçalves, moradora do Bairro Nova Gerty e mãe de Matheus Gonçalves de Almeida, levou o filho para a EMEF Arquiteto Oscar Niemeyer pela primeira vez – o jovem acabou de ingressar no 6º ano do Ensino Fundamental. Ela elogiou a proibição do uso do celular nas escolas e avaliou que a medida irá ajudar o filho no processo de aprendizagem.

“Ele já veio de uma escola onde havia certa restrição do uso do celular e agora, com a proibição total, é algo que será ainda melhor. Porque o celular tira totalmente a atenção dele. O Matheus usa muito o celular e o videogame em casa. Aqui, pelo menos, ele fica sem isso”, disse Bruna.

A moradora também valorizou a Educação. “Para mim, é perfeita. Tem muita coisa boa, principalmente quando a gente compara com outras cidades, o que a gente ouve de outros lugares”, disse Bruna, que já avisou que Matheus ficará na Educação Integral. “Eu quero fazer algo de Educação Física”, frisou o garoto.

O Programa Aprender Mais, aprovado no início do ano pela Câmara, estabeleceu novas diretrizes para a Educação de São Caetano com o objetivo de tornar a cidade referência no setor também ouvindo pais, mães e profissionais da área. Um dos pontos do Aprender Mais é tornar facultativa a Educação Integral – também houve pesquisa com as unidades escolares sobre as oficinas mais desejadas pelos alunos.

Edgar Casado Barreta Souza, diretor da EMEF Arquiteto Oscar Niemeyer, avaliou o retorno das aulas na escola como tranquilo, mesmo com a proibição de celulares. A EMEF acolhe 735 alunos do 6º ao 9º anos, fase em que o uso do aparelho é intenso.

“No ano passado a gente decidiu não permitir o celular na sala de aula, mas permitia nos intervalos e nos horários de entrada e saída. Agora não pode mais. E a gente já percebeu neste primeiro dia que houve mais socialização deles nesses horários”, celebrou Edgar, ressaltando que, no período da manhã, não houve nenhuma ocorrência sobre o celular.

O diretor da escola citou também que houve reuniões com pais de alunos e preparação de dinâmicas para mostrar que o ambiente escolar ficará mais humanizado e sem telas. “A escola é muito importante para a socialização e precisa ser esse ambiente de interação.”

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