O HMEAS (Hospital Municipal de Emergências Albert Sabin), em São Caetano do Sul, segue avançando na implantação do projeto Lean nas Emergências, que visa otimizar o fluxo de atendimento, reduzindo tempos de espera, ampliando a capacidade operacional e aumentando a segurança e a satisfação dos pacientes e dos profissionais. Nesta quinta e sexta-feira (2 e 3/10), consultores do Hospital Sírio-Libanês estiveram no local para realizar o Diagnóstico de Demanda e Capacidade.
O DDC avalia a capacidade instalada do HMEAS, analisando estrutura e recursos humanos em relação à demanda atendida. É um marco importante dentro do processo de implantação do Lean nas Emergências, já que possibilitará a análise de dados atuais em comparação com os que serão coletados ao longo do projeto, que será finalizado em dezembro de 2026.
“Até lá faremos 16 encontros, sendo oito presenciais ( cada um com dois dias de duração ) e oito on-line, para a capacitação teórica de profissionais e a implantação de práticas que otimizem os fluxos e processos do hospital”, relatou o especialista na metodologia Lean, Clécio Gomes Souza, do Sírio-Libanês, cuja equipe foi acompanhada pelo diretor técnico do HMEAS, Carlos Fadel.
“Durante todo este processo orientaremos diretores, gestores e equipes operacionais do Hospital Albert Sabin sobre os ajustes necessários, eliminando desperdícios e conferindo mais eficiência. As técnicas serão aplicadas em tempo real, fase a fase, em um monitoramento que permitirá que a unidade alcance resultados cada vez mais satisfatórios”, definiu a médica consultora Lídia Tatekawa, também do Sírio-Libanês.
O Lean nas Emergências faz parte do Proadi-SUS (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde). O Ciclo 10, para o qual o Hospital Albert Sabin foi selecionado, envolve hospitais de excelência no País, como o Albert Einstein e o Sírio-Libanês, que são os mentores dos hospitais selecionados. O Fórum de abertura do projeto foi realizado em setembro.
Entre os principais resultados esperados com o projeto estão a redução do tempo médio de espera para triagem, que deverá ser em até dez minutos, e o atendimento médico em até trinta minutos.
Também se busca manter a taxa de ocupação da emergência menor ou igual a 85%, além de alcançar índices de satisfação superiores a 80% tanto entre pacientes quanto entre profissionais.
Outro objetivo importante é a diminuição de pelo menos 30% nos eventos adversos relacionados ao processo de atendimento, garantindo mais qualidade e segurança para todos.