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Quarteto do ABC conquista medalhas e quebra recordes no Campeonato Brasileiro Paralímpico de Jovens de Atletismo


Ligados ao IBISC, atletas alcançaram cinco medalhas de ouro, uma prata e melhoraram marcas pessoais

Centenas de atletas com até 23 anos desafiaram os próprios limites durante o Campeonato Brasileiro Paralímpico de Jovens na tentativa de superar marcas e alcançar pódios no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Entre eles, quatro representantes do ABC paulista, moradores de Mauá e ligados ao IBISC (Instituto Brasileiro de Inclusão Sociocultural), que voltaram para casa com medalhas no peito, recordes pessoais, histórias para contar e orgulho pelos desempenhos.

Tainá

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Laiza da Silva Paixão, da categoria sub-23, classe F32 (paralisia cerebral), foi campeã brasileira no lançamento de club (objeto similar a um pino de boliche); Samuel Martins Lira foi vice-campeão sub-17 nos 1.500 m classe T20 (deficiência intelectual); Tainá Araújo Lima, campeã brasileira nos 200 m e no salto em distância sub-23 classe T11 (deficiência visual); e Leandro de Oliveira, campeão brasileiro nos 100 m, nos 200 m e no salto em distância sub-23 classe T38 (paralisia cerebral).

Laiza treina duas vezes por semana no Estádio Pedro Benedetti e no Parque da Juventude de Mauá, sob orientação do professor Walter Agripino, que enalteceu o desempenho da atleta. “Ela está no projeto do IBISC desde o começo e alcançou excelente resultado na categoria mais comprometida entre os lançamentos que existe no meio paralímpico”, elogiou o treinador.

Já Samuel, Tainá e Leandro atualmente treinam na Pista de Atletismo Professor Oswaldo Terra, em São Bernardo do Campo. “Atualmente eles estão ligados a outros clubes, mas seguem como embaixadores do projeto, têm identidade e também continuam representando a gente, que segue apoiando eles. O Samuel é o mais novo entre eles, e alcançou um vice-campeonato, a Tainá teve um desempenho gigante, e o Leandro já é uma realidade, com títulos, recordes e boa colocação no ranking mundial”, destacou Walter Agripino.

CEO do IBISC, Vlademir Pereira da Silva engrandeceu os resultados dos atletas a partir do trabalho realizado pelo Instituto. “Este sucesso é fruto do empenho de cada um deles, mas tem como base também tudo aquilo que é feito pelo IBISC. E ainda serve como referência, como combustível, àqueles mais jovens que se inspiram na Laiza, na Tainá, no Samuel e no Leandro”, afirmou.

Samuel

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“Para nós, treinadores, e para os atletas, é muito importante quando se consegue bater as metas pessoais. Claro que uma medalha é importante, mas melhorar os resultados os coloca em uma condição confortável de poder falar que foi uma ótima competição, na expectativa por uma futura convocação (para representar o Brasil em competições internacionais). Então essa evolução dos atletas, para a gente, é muito importante”, finalizou Walter Agripino.

Sobre o IBISC – O Instituto Brasileiro de Inclusão Sociocultural é uma organização sem fins lucrativos com sede em Mauá, São Paulo, que atua na redução da desigualdade social e na promoção da inclusão, sendo uma fonte de transformação, a partir da qual a educação, o esporte e a cultura se unem como poderosas ferramentas para moldar um futuro mais justo e igualitário.





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