A avenida Paulista, um dos cartões postais da cidade de São Paulo, registrou uma queda de 32% nos roubos e furtos de celulares no ano passado na comparação com 2023.
Os dados extraídos pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) apontam que no último ano, a Polícia Civil registrou 2,6 mil boletins de ocorrência de furto e roubo de celulares ao longo da avenida. Em 2023, o número chegou a 3,8 mil, então houve uma queda de 1,2 mil casos no período.
Em relação aos roubos de telefones, a queda foi de 34%. Os crimes passaram de 601 para 394 no ano passado. Só de furtos, nas ocorrências onde não há violência, os registros recuaram de 3,2 mil para 2,2 mil delitos.
Essas estatísticas, bem como a dinâmica como os crimes ocorrem, têm sido constantemente analisadas e estudadas pelas forças de segurança para diminuir as ocorrências e prender as quadrilhas envolvidas nos assaltos.

(Bicicletas apreendidas durante a Operação Speed Bike)
Houve também a ampliação do policiamento ostensivo da Polícia Militar, com apoio de batalhões territoriais, para aumentar o número de agentes na região nos dias e em horários de maior incidência criminal.
“É um trabalho conjunto e integrado entre as forças de segurança para coibir a ação das quadrilhas que agem nesse local tão importante para a cidade. Reforçamos o policiamento e intensificamos as investigações, combatendo os receptadores que lucram com o crime. Desse modo, conseguimos reduzir os indicadores criminais”, destacou o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.
Roubos e furtos em geral também seguiram o mesmo padrão de queda
Além dos celulares — que são constantemente alvos dos criminosos, principalmente devido à facilidade para a receptação —, os roubos e furtos em geral também diminuíram na região da avenida Paulista.
Em 2023, foram registradas cerca de 6 mil ocorrências. No ano seguinte, a Polícia Civil contabilizou 4,2 mil roubos e furtos em geral na via — o que representa uma queda de 32% nas ocorrências.

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