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Dona de ‘pensão’ usada para o tráfico de drogas é presa no centro de SP


Uma mulher, de 37 anos, identificada como dona de uma pensão localizada no bairro Campos Elíseos, no centro de São Paulo, foi presa na segunda-feira (28) por tráfico de drogas e desobediência. Com ela, foram encontradas porções de crack, balanças de precisão, aparelhos celulares e mais de R$ 1,4 mil em espécie.

 

Essa não é a primeira vez que o imóvel é alvo de uma ação da polícia. Em agosto do ano passado, durante a Operação Downtown, realizada em parceria entre as Polícias Civil, Militar, Guarda Municipal e Ministério Público, o local foi interditado judicialmente por servir como um ponto de tráfico e consumo de drogas, além de ser usado para lavar o dinheiro do crime organizado. Mesmo assim, a suspeita reabriu a hospedaria sem autorização.

 

Em 1° de abril, a recepcionista do estabelecimento foi presa em flagrante com drogas, que estavam escondidas em um sofá, e grande quantidade de dinheiro. 

 

 

Quatro dias antes disso, agentes do 3° Distrito Policial (Campos Elíseos) também estiveram no imóvel enquanto prestavam apoio em uma fiscalização de instalações residenciais. Na ocasião, foi constatado que o local estava irregular, sem licença municipal e em condições insalubres. 

 

Ontem, policiais militares foram até o endereço após receberem uma denúncia de que uma mulher estaria cedendo o espaço para usuários de drogas, além de ser a responsável por vender as substâncias ilícitas na região. 

 

Assim que as equipes chegaram na hospedaria, a suspeita tentou fugir com uma mochila, mas foi abordada, momento em que foram apreendidas as porções de drogas, o dinheiro e os demais itens. A suspeita foi encaminhada ao 3° DP, onde permaneceu presa.

 

Operação Downtown

 

As forças de segurança estaduais deflagraram, em junho de 2024, a Operação Downtown que mirou, especialmente, atividades ilícitas na lavagem de dinheiro do crime organizado. Desde o início, foram cinco fases deflagradas, nas quais as equipes cumpriram 180 mandados de busca e apreensão, além de terem prendido 53 suspeitos. A última foi realizada em agosto.

 

Boa parte das ações aconteceu em hotéis usados não somente para esconder a origem real do dinheiro obtido com o tráfico, mas também para armazenar e ser um ponto de uso de entorpecentes.

 

As hospedagens foram ponto de partida para as operações fraudulentas da facção, em uma espécie de “rede colaborativa” para dar aparência de licitude à lavagem de dinheiro usando hotéis e pensões do centro da capital paulista.





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