Diadema

Hospital Municipal de Diadema completa 14 dias sem macas nos corredores

Novas medidas da gestão resultam em melhorias no atendimento, com gestão eficiente de leitos, novas contratações e agentes de humanização

O Pronto-Socorro do Hospital Municipal de Diadema está há 14 dias sem registrar pacientes em macas nos corredores. A Secretaria Municipal da Saúde destaca que este novo cenário é reflexo das mudanças implementadas pela nova administração, que priorizou a reorganização dos fluxos de atendimento, uma das ações centrais para os primeiros 100 dias de governo.

“Nosso compromisso é garantir um atendimento mais humanizado e eficiente para a população de Diadema. Temos avançado na reorganização dos processos no Hospital Municipal, o que já reflete em melhorias significativas, como a otimização do fluxo de atendimento e a qualificação dos serviços prestados. Seguimos trabalhando para aprimorar cada vez mais a saúde pública, sempre com foco na dignidade e no bem-estar dos cidadãos”, destacou o prefeito Taka Yamauchi.

Segundo o secretário municipal da Saúde, Antônio Carlos do Nascimento, “nos primeiros 30 dias de gestão, uma das mudanças mais impactantes foi a reorganização do fluxo de atendimento no Pronto-Socorro, permitindo uma melhor utilização dos leitos e reduzindo a sobrecarga nos corredores. Essas melhorias são resultado de ajustes na estrutura funcional do complexo hospitalar, garantindo mais eficiência, conforto e dignidade no atendimento aos pacientes.”

Transformações visíveis no atendimento

As melhorias no Hospital Municipal têm sido evidentes, refletindo diretamente na qualidade do atendimento prestado à população. Desde janeiro, avanços significativos foram implementados, como a revisão do fluxo de pacientes, a chegada de uma nova médica na coordenação e a atuação dos agentes humanizadores. Essas mudanças têm otimizado a gestão hospitalar, proporcionando um ambiente mais organizado e eficiente.

A presença dos agentes humanizadores, que atuam das 7h às 22h, tem sido um diferencial no acolhimento e orientação dos pacientes. Eles auxiliam na organização do fluxo hospitalar, explicam os processos internos e contribuem para um atendimento mais ágil e humanizado, garantindo mais conforto e segurança para todos.
Para Maria Cristina Conceição Santos, paciente do Hospital Municipal, a chegada dos agentes humanizadores foi fundamental. “Agora ficou ótimo. Tem pessoas para dar orientação e ajudar no atendimento. Eles me ajudam, e o hospital está ficando nota 1000!”

Outro avanço importante foi o reforço na equipe de enfermagem na classificação de risco, com o número de profissionais aumentando de dois para três durante o dia e de um para dois no período noturno. Essa ampliação tem agilizado o processo de triagem, permitindo que os pacientes sejam direcionados mais rapidamente para o atendimento adequado.

Bruno Alves de Melo, enfermeiro, comentou sobre a melhoria significativa no atendimento: “Houve uma melhoria de 100% no atendimento. Os coordenadores estão mais presentes, a demanda está mais organizada e os exames são realizados com muito mais agilidade, assim como o fluxo de triagem. A nova direção médica implementou avanços importantes, tornando os cuidados mais eficazes e garantindo um olhar mais atento e ágil sobre a alta dos pacientes.”

A atuação das equipes e a importância da comunicação

O impacto das mudanças também é notado pelos profissionais de enfermagem que estão na linha de frente. Ana Rogélia de Lima Jesus, técnica de enfermagem, compartilhou sua experiência: “Trabalho no Hospital Municipal há dois anos e cinco meses e, antes, enfrentávamos muita aglomeração e um ambiente desorganizado. As coisas pareciam desconectadas, o que dificultava nosso trabalho no dia a dia. Nos últimos 15 dias, percebo uma grande transformação. Houve uma melhora geral, os corredores estão vazios e, como atuo no setor de emergência, essa mudança tem feito toda a diferença.”

Cristiane Oliveira Santos Erédia, com 17 anos de experiência no hospital, também comentou sobre as melhorias que facilitam o trabalho diário: “Trabalhar no hospital tem sido bem mais tranquilo. A falta de materiais e a equipe reduzida eram um grande desafio. Hoje, temos os insumos necessários, mais profissionais atuando e uma equipe médica com menos rotatividade, o que faz toda a diferença no atendimento. O fluxo está mais organizado, e o tempo de espera diminuiu significativamente.”

Centro de Infusão e agilidade nos processos

A nova gestão também promoveu mudanças importantes no atendimento do Centro de Infusão, tornando-o um aliado fundamental na redução do tempo de internação dos pacientes. Segundo o secretário adjunto da Saúde, Gustavo Tomaz, a reestruturação do serviço tem otimizado o tratamento de diversas condições. “Antes, muitos pacientes precisavam ficar internados por até sete dias para receber antibióticos. Agora, com o suporte da equipe de assistentes sociais, conseguimos encaminhá-los ao Centro de Infusão, garantindo um atendimento mais ágil e eficiente, além de liberar leitos para outros casos que realmente necessitam de internação”, destacou.

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