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Polícia Civil e Ministério Público descobrem vínculo de ONG com o crime organizado


A Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo descobriram o vínculo de advogados e líderes de uma Organização Não Governamental (ONG) com o crime organizado. A ação é um desdobramento da Operação Scream Fake. Materiais analisados nesta sexta-feira (24), reafirmaram a ligação dos criminosos com os envolvidos no assassinato do delator Vinicius Gritzbach, ocorrido em 8 de novembro de 2024, no Aeroporto de Guarulhos.

 

Com essas novas informações, a investigação confirmou que a ONG em questão foi criada e era mantida pela facção.

 

A análise do material, juntamente com dados obtidos durante cumprimento de mandados, levou a solicitação de compartilhamento de informações com outras investigações em andamento, em especial com a força-tarefa que investiga a morte de Vinícius Gritzbach.

 

As diligências descobriram que Kaue do Amaral Coelho, integrante da facção e suspeito de ser o olheiro do caso Gritzbach, financiou a viagem do diretor de um documentário à Itália. O filme acompanhava as manifestações encabeçadas pela ONG, que defendiam mudanças junto ao sistema penitenciário brasileiro. 

 

Para a investigação, o documentário pode ser parte de uma das atividades desenvolvidas pelo quarto setor da facção, o das “reivindicações”. Ele é responsável por promover ações judiciais ilegítimas, com manifestações populares e denúncias sem fundamento, para desestabilizar o sistema de justiça criminal e colocar a opinião pública contra o poder estatal.

 

A Polícia Civil e o Ministério Público também concluíram, após encontrarem um documento na casa dos líderes da ONG, que a entidade buscou junto à Corte Interamericana de Direitos Humanos representar um ex-guerrilheiro chileno em uma ação judicial movida pelo criminoso. Um dos assessores nomeados para representar a ONG perante a Corte Interamericana é um ex-detento do sistema penitenciário federal, com passagens por tráfico de drogas.

 

As investigações prosseguem a fim de analisar todo material apreendido.

 

Operação Scream Fake

 

 

Os mandados foram cumpridos nas cidades de São Paulo, Guarulhos, Presidente Prudente, Flórida Paulista, Irapuru, Presidente Venceslau e Ribeirão Preto, no estado paulista, e em Londrina (PR). 

 

Além das prisões dos envolvidos, foram apreendidos dinheiro, documentos, celulares e outros aparelhos que serão submetidos à perícia e devem colaborar para o prosseguimento das investigações.





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