Nesta terça-feira (24/6), técnicos do PEI (Polo de Empregabilidade Inclusiva) estiveram na Sedef (Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência ou Mobilidade Reduzida), da Prefeitura de São Caetano do Sul, para iniciar o trabalho de apoio e consultoria a pessoas com deficiência que buscam uma oportunidade no mercado de trabalho.
Os técnicos do PEI realizaram entrevistas individuais para o mapeamento das habilidades e perfis profissionais dos candidatos previamente cadastrados na Sedef.
Para participar do programa, o cadastramento pode ser feito pessoalmente na Sedef (Rua Major Carlo Del Prete, 651, no Centro), de segunda-feira a sexta-feira, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo WhatsApp do PEI: (11) 91542-8210.
No dia da entrevista, o candidato só precisa levar documentos pessoais e currículo, se o tiver. “Se o candidato tiver dificuldades ou dúvidas na preparação do currículo, não há problema, nós o ajudamos a fazer o currículo também. Nosso trabalho visa a orientá-lo em todas as etapas na busca pelo emprego”, explicou Eduardo Mello, coordenador da equipe.
Além do trabalho de busca ativa de vagas e orientação a candidatos, o programa estabelece parcerias com instituições de ensino para a qualificação de profissionais e realiza palestras em empresas, orientando as equipes de RH a criar um ambiente inclusivo para os profissionais.
“O PEI, por meio da metodologia Emprego Apoiado, oferece consultoria e suporte a empresas que estejam buscando preencher vagas. Esperamos que as empresas também nos procurem para que possamos fazer essa ponte entre as vagas disponíveis e os profissionais mais adequados a ocupá-las”, declarou a secretária da Sedef, Magali Selva Pinto.
Para o candidato Leonardo Rodrigues, esse trabalho de conscientização das empresas é fundamental para a inclusão da pessoa com deficiência. Ele tem paralisia cerebral e a maior dificuldade que tem encontrado no ambiente de trabalho ainda é a falta de acessibilidade. Qualificação não lhe falta: com formação em design gráfico, literatura e edição de vídeo, Leonardo busca oportunidades na área de produção audiovisual. “Nem todas as empresas estão preparadas para lidar com as pessoas que não estão no padrão considerado normal. Falta compreensão e empatia. Nós demoramos muito para sermos bem tratados no mercado. Mas sinto que, agora, com a Sedef, nós temos um bom caminho pela frente”, declarou.