Experiência como ouvinte contribui para ampliar referências e metodologias aplicáveis às políticas ambientais da Estância
Em busca de aprendizado e troca de experiências, a analista de planejamento e meio ambiente Karin Kelly da Silva, que atua há 20 anos na Secretaria de Clima, Meio Ambiente e Habitação da Prefeitura de Ribeirão Pires, aproveitou seu período de férias para participar da COP 30, realizada em Belém (PA). A servidora acompanhou as atividades como ouvinte, com foco na absorção de conteúdos e práticas que possam inspirar e aprimorar ações desenvolvidas no município.
Antes de chegar à conferência, Karin percorreu o Norte do país em uma viagem pela Amazônia brasileira, passando por cidades nos estados do Amazonas, Pará e Amapá, entre elas Manaus, Santarém, Alter do Chão, Belém e Macapá. Ao chegar à capital paraense para seguir a programação da COP 30, observou um ambiente mobilizado por debates climáticos, expressões culturais e iniciativas promovidas por coletivos, instituições públicas, entidades internacionais e representantes da sociedade civil. “A diversidade e a representatividade estão presentes em todos os espaços. A cidade respira discussões, arte, sabores e experiências únicas”, relatou.
Durante sua participação como ouvinte, Karin acompanhou depoimentos e painéis que abordaram resiliência climática, proteção dos biomas, protagonismo de comunidades tradicionais e instrumentos de governança para enfrentamento às mudanças climáticas. A vivência reforçou a importância da construção coletiva e da integração entre sociedade civil e poder público, além de apresentar metodologias participativas que fortalecem a educação ambiental.
Do ponto de vista técnico, a servidora destaca que a experiência reafirmou diretrizes já adotadas em Ribeirão Pires, especialmente a incorporação das 169 metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nas ações cotidianas da administração municipal. “Ficou ainda mais claro que não há outro caminho além do alinhamento do poder público com a sociedade, garantindo participação ativa e qualificada para avançarmos na agenda climática”, pontuou.
Karin também identificou iniciativas ligadas à economia criativa e ao engajamento comunitário que podem servir de referência para projetos locais. Além disso, trouxe sugestões de atividades lúdicas que poderão ser estudadas para futuras ações de sensibilização ambiental na Estância, contribuindo para o fortalecimento das políticas ambientais e para uma comunicação mais efetiva com a população.
